Queridos Alunos ...
Vamos aprender Ciências?
é um blog que serve de auxílio para as aulas de Ciências da Escola Heloisa Louzada.
É uma tentativa de deixar as nossas aulas mais interessantes e interativas e permite a vocês (alunos dessa escola) ter uma fonte de consulta para aprofundar seus conhecimentos em ciências e aprender que a ciência pode ser divertida e interessante ...
Bom ano de estudo a todos!
Profª Carla Inácio de Oliveira

domingo, 26 de maio de 2013

7ª SÉRIE - Sistema Respiratório

SISTEMA RESPIRATÓRIO
O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões.

            Através do sistema respiratório o organismo humano realiza as trocas gasosas, eliminando o gás carbônico e absorvendo o oxigênio (HEMATOSE).

Fossas nasais: são duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe. 
Faringe: é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório e comunica-se com a boca e com as fossas nasais.
Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoço, em continuação à faringe.
Traquéia: é um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12 centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos. 
       Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões.
Pulmões: Os pulmões humanos são órgãos esponjosos, com aproximadamente 25 cm de comprimento, sendo envolvidos por uma membrana serosa denominada pleura
            Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos
            Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas (tecido epitelial pavimentoso) recobertas por capilares sanguíneos, denominadas alvéolos pulmonares.
            O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou árvore respiratória.
             A base de cada pulmão apóia-se no diafragma, um fino músculo que separa o tórax do abdômen, promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os movimentos respiratórios. 


Inspiração - A entrada de ar nos pulmões, a inspiração, dá-se pela contração da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais (músculos que estão entre as costelas). O diafragma abaixa e as costelas elevam-se, com isso ocorre um aumento do volume da caixa torácica (estrutura óssea que protege os pulmões e o coração), fazendo com que o ar entre nos pulmões.
Expiração - Em seguida ocorre a saída de ar dos pulmões, a expiração, acontece o relaxamento da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais, eleva-se o diafragma e as costelas abaixam, diminuindo assim o volume da caixa torácica, expulsando o ar dos pulmões. Nem todo ar é expulso dos pulmões, ficando um pequeno volume que permanece dentro dos alvéolos, evitando que haja um colapso nas finas paredes dos alvéolos.
            O movimento respiratório é controlado por um centro nervoso localizado na medula espinal. Em condições normais esse centro produz impulso a cada 5 segundos.


GASES
% NO AR INSPIRADO
% NO AR EXPIRADO
Nitrogênio (N2)
79,0
79,0
Oxigênio (O2)
20,9
14,0
Carbônico (CO2)
0,03
5,6




7º ANO - Reino Protista

Reino Protoctista (Protistas)
     Este reino é formado por seres dos mais diversos tipos: unicelulares, pluricelulares e coloniais, sendo conhecidas dezenas de milhares de espécies.
     Todos são eucariontes, isto é, apresentam carioteca (membrana nuclear).
Protozoários
Rizópodes (Filo Rhizopoda)
     Grupo onde é encontrado a Ameba, que usa muitos pseudópodes para locomoção.
     A ameba é um ótimo exemplo de protozoário. Obtêm alimentos através do processo chamado fagocitose, e digere o alimento nos vacúolos digestivos.
     A densidade do seu citoplasma é maior que a da água que o envolve no ambiente, por isso ela tem que periodicamente realizar a osmose, que é fazer o equilíbrio de água dentro do organismo. Para isso, ela utiliza os vacúolos pulsáteis para expulsar a água em excesso.

Ciliados (Filo Ciliophora)
     Os ciliados recebem este nome pois se movem com o auxílio de cílios, que estão em toda a superfície do protozoário. Este tipo aparece geralmente em água doce e salgada, e onde existe matéria vegetal em decomposição. Eles executam também outro tipo de reprodução, chamado de conjugação (sexuada), onde uma célula transmite material genético para outra célula, ocasionando uma variabilidade genética, o que é essencial para qualquer tipo de ser vivo.

Flagelados (Filo Mastigophora)
     Os flagelados são de vida livre e muitos deles são parasitas de humanos, como:
Trichomonas vaginalis - fica alojado no aparelho reprodutor humano, geralmente nas mulheres e provoca muita coceira, ardência e corrimento, a Tricomoníase.

Giardia lamblia - causa a giardíase, no intestino. os sintomas são náuseas, cólicas, diarréia, etc.

E também: Leishmania brasiliensis (causa a Leishmaniose); Tripanossoma cruzi (Doença de Chagas);

Esporozoários ou Apicomplexos (Filo Sporozoa)
     No grupo dos esporozoários encontram-se os protistas que não têm qualquer tipo de sistema de locomoção. Todos eles são parasitas obrigatórios. O nome "Apicomplexos" vêm de uma parte do protista, responsável pela perfuração da membrana celular das futuras células hospedeiras. Os mais comuns são do gênero Plasmodium, que causam a Malária, e do gênero Toxoplasma, que causam a toxoplasmose.

Algas
     As algas pluricelulares não apresentam tecidos ou órgãos bem definidos. Esse caráter de simplicidade fez com que esses seres vivos fossem classificados como protitas. O grupo das algas possui grande diversidade, diferentes colorações, formas e tamanhos. A tendência atual é dividir esse grupo em filos.
Filo Euglenófitas
     O nome deriva do gênero Euglena viridis, a principal categoria representante. A nutrição ocorre por fotossíntese, mas também por fagocitose. São encontradas principalmente em água doce.

Filo Pirrófitas
     São algas unicelulares, com aproximadamente mil espécies. O nome deriva da cor avermelhada da maioria de seus representantes. São encontradas principalmente nos mares.
     Essas algas apresentam placas celulósicas formando couraças denominadas lorica. Alguns representantes, como o gênero Noctiluca, são bioluminescentes; o gênero Gonyaulax é responsável pelas marés vermelhas e vários outros gêneros produzem saxitonina, uma substância que, agindo no sistema nervoso, causa paralisia. Algumas pirrófitas são conhecidas como algas coralíneas, pois absorvem carbonato de cálcio.

Filo Clorófitas
     São algas uni ou pluricelulares com milhares de espécies. O nome do filo deriva da cor verde. 
     Apresentam como pigmentos a clorofila a e b, caroteno e xantofilas; sua substância de reserva é o amido. As clorófitas vivem principalmente em água doce.

Filo Feófitas
     São algas pluricelulares, com aproximadamente duas mil espécies. O nome do filo deriva da cor marrom  de seus representantes. A parede celular dessas algas apresenta celulose e ácido algínico. As feófitas são quase exclusivamente marinhas.

Filo Rodófitas
     São algas na grande maioria pluricelulares, com aproximadamente quatro mil espécies distribuídas pelos mares tropicais, água doce, superfícies úmidas e florestas.

Filo Crisófitas
     As crisófitas, também conhecidas por algas douradas são unicelulares, clorofiladas e vivem na água doce ou salgada. Em sua maioria, são representadas pelas diatomáceas, algas que tem o corpo protegido por uma carapaça formada de sílica.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

6º ANO - Água

A água no planeta
     Cerca de 71% da superfície da Terra é coberta por água em estado líquido. Do total desse volume, 97,4% aproximadamente, está nos oceanos, em estado líquido.
Água nos seres vivos
     A água-viva chega a ter 95% de água na composição do seu corpo. A melancia e o pepino chegam a ter 96% de água na sua composição.
O que é a água?
     A água é uma das substâncias mais comuns em nosso planeta. Toda a matéria (ou a substância) na natureza é feita por partículas muito pequenas, invisíveis a olho nu, os átomos.
     Os grupos de átomos unidos entre si formam moléculas. Cada molécula de água, por exemplo, é formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. A molécula de água é representada pela fórmula química H2O.


Estados físicos da água
O ciclo da água
    A água no estado líquido ocupa os oceanos, lagos, rios, açudes etc. De modo contínuo e lentamente, à temperatura ambiente, acontece a evaporação, isto é, a água passa do estado líquido para o gasoso.
    Quanto maior for a superfície de exposição da água (por exemplo, um oceano ou nas folhas de árvores de uma floresta), maior será o nível de evaporação. Quando o vapor de água entra em contato com as camadas mais frias da atmosfera, a água volta ao estado líquido, isto é, gotículas de água ou até minúsculos cristais de gelo se concentram formando nuvens.
     Ao se formar nas nuvens um acúmulo de água muito grande, as gotas tornam-se cada vez maiores, e a água se precipita, isto é, começa a chover. Em regiões muito frias da atmosfera, a água passa do estado gasoso para o estado líquido e, rapidamente, para o sólido, formando a neve ou os granizos (pedacinhos de gelo).
    A água da chuva e da neve derretida se infiltra no solo, formando ou renovando os lençóis freáticos. As águas subterrâneas emergem para a superfície da terra, formando as nascentes dos rios. Assim o nível de água dos lagos, açudes, rios etc. é mantido.
    A água do solo é absorvida pelas raízes das plantas. Por meio da transpiração, as plantas eliminam água no estado de vapor para o ambiente, principalmente pelas folhas. E na cadeia alimentar, as plantas, pelos frutos, raízes, sementes e folhas, transferem água para os seus consumidores.
    Além do que é ingerido pela alimentação, os animais obtêm água bebendo-a diretamente. Devolvem a água para o ambiente pela transpiração, pela respiração e pela eliminação de urina e fezes. Essa água evapora e retorna à atmosfera. No nosso planeta, o ciclo de água é permanente.


Os diversos tipos de água
    Ao contrário do que muita gente pensa, não existe apenas um tipo de água na natureza. Podemos encontrar na natureza águas de todo tipo: próprias e impróprias para o consumo, contaminadas, com propriedades terapêuticas, etc.
Principais tipos:

  • Água potável: destinada ao consumo humano por apresentar as condições ideais para a saúde. Pode ser tratada ou retirada de fontes naturais, desde que seja pura.
  • Água salobra: é uma água de aparência turva. Possui grandes quantidades de sal ou outra substância dissolvida. Não pode ser consumida pelo ser humano. É muito encontrada em regiões de mangue (áreas alagadas próximas ao litoral).
  • Água doce: é a água que encontramos em rios, lagos, riachos, etc. Possui baixa quantidade de minerais e algumas impurezas (caso esteja contaminada). É uma água de cor marrom, pois possui também grande quantidade de terra dissolvida. Para ser consumida precisa passar por processo de tratamento específico. Quando está limpa, costuma abrigar grandes quantidades de peixes. O Brasil é um país rico em água doce graças a grande quantidade de rios.
  • Água salgada: é a conhecida água do mar. Possui grande quantidade de sais, principalmente o famoso sal de cozinha (cloreto de sódio). Não pode ser consumida pelo ser humano.
  • Água contaminada: geralmente presente em rios e lagos que recebem esgotos ou resíduos industriais. Não pode ser consumida, pois apresenta microrganismos que transmitem doenças ou produtos químicos que prejudicam a saúde humana. Geralmente encontramos baixa existência de vida animal neste tipo de água.
  • Água destilada: água com altas concentrações de hidrogênio e oxigênio. É produzida de forma artificial em indústrias pelo processo de destilação. Na natureza, ela se forma durante o processo de chuva. É uma água muito usada em baterias de automóveis ou como reagente industrial. Não pode ser consumida.
  • Água mineral: água que possui grande quantidade de minerais oriundos da natureza. Algumas destas águas possuem propriedades terapêuticas. Alguns tipos de águas minerais são próprias para o consumo, tanto que são envasadas e vendidas por empresas.
  • Água poluída: é um tipo de água misturada com algum poluente. Neste caso, a água perde seu cheiro e cor natural, ficando imprópria para o consumo. 
O tratamento de água
    Consiste na remoção de impurezas e contaminantes antes de destiná-la ao consumo. Isso porque a água sempre contém resíduos das substâncias presentes no meio ambiente como microorganismos e sais minerais, necessitando, pois, de tratamento para remover as impurezas que podem ser prejudiciais ao homem.
    O tratamento da água varia conforme a sua captação. Se ela for em águas subterrâneas de poços profundos, geralmente dispensa tratamento, pois essas águas são naturalmente filtradas pelo solo e, como não estão expostas, não foram contaminadas, logo também não apresentam turbidez. Necessitando apenas de uma desinfecção com cloro.
    Já para as águas captadas na superfície é necessário um tratamento especial que consiste em 8 fases:
1 - A oxidação é o primeiro passo, quando os metais presentes na água, principalmente ferro e manganês, são oxidados através da injeção de substâncias como o cloro, tornando-os insolúveis. O que permitirá sua remoção nas próximas etapas.
2 - Na segunda etapa, a coagulação, é feita a remoção das partículas de sujeira através de uma mistura rápida de sulfato de alumínio ou cloreto férrico que irão aglomerar os resíduos formando flocos. Podemos, também, adicionar cal para melhorar o processo e manter o pH da água constante.
3 - Em seguida, na etapa de floculação, a água é movimentada para que os flocos se misturem ganhando peso e consistência.
4 - Com isso, na etapa de decantação, os flocos formados irão se separar da água, ficando armazenados no fundo dos tanques.
5 - Então, a água passa por um processo de filtração para retirar as impurezas restantes. Geralmente utilizam-se filtros constituídos por camadas de areia, antracito e cascalho que irão segurar as partículas restantes.
6 - Começa então o processo de desinfecção, quando a água já limpa recebe o cloro para eliminar germes que podem estar presentes e garantir que ela continue assim nas redes de distribuição e nos reservatórios.
7 - Em seguida, é necessária a correção do pH da água para evitar a corrosão da canalização das casas ou a incrustação.
8 - Na última etapa, tem-se a fluoretação. A água recebe um composto de flúor chamado ácido fluossilícico que reduz a incidência de cárie dentária na população.
      O tratamento da água é a principal forma de prevenir doenças.