Queridos Alunos ...
Vamos aprender Ciências?
é um blog que serve de auxílio para as aulas de Ciências da Escola Heloisa Louzada.
É uma tentativa de deixar as nossas aulas mais interessantes e interativas e permite a vocês (alunos dessa escola) ter uma fonte de consulta para aprofundar seus conhecimentos em ciências e aprender que a ciência pode ser divertida e interessante ...
Bom ano de estudo a todos!
Profª Carla Inácio de Oliveira

terça-feira, 14 de agosto de 2012

7ª SÉRIE

Sistema Nervoso
   Na nossa relação com o mundo, o tempo inteiro somos estimulados e respondemos aos elementos do ambiente. A cada estímulo externo (como o cheiro de um alimento ou o som de uma buzina) e mesmo interno (como dor ou sensação de fome), o organismo reage, ou seja, de certo modo “responde a essas perguntas:
De onde vem o estímulo?
Como meu corpo reage a esse estímulo?
Isto me fará bem ou mal?
Já tive essa sensação antes?
   Esse processo ocorre no sistema nervoso central de maneira tão instantânea que a nossa consciência não tem como identificar todas as suas etapas, nem os milhares de estímulos que o corpo recebe a todo instante.
   Para compreender melhor como percebemos os estímulos externos e como respondemos a eles, é fundamental reconhecer o sistema que forma a rede de comunicação do corpo.
Por que precisamos de um sistema nervoso?
   Seu cérebro é o órgão mais importante de seu corpo. Ele controla tudo o que você faz, seus movimentos, seus pensamentos e sua memória. Muitas vezes ele não age diretamente, mas pode controlar pequenas quantidades de substâncias químicas do sangue, que, por sua vez, têm um forte efeito sobre outra parte do corpo.

Células nervosas
   O neurônio, a célula comum a todo e qualquer sistema nervoso existente no reino Animalia, assemelha-se, em sua função, a um fio condutor de eletricidade.
   Um neurônio típico apresenta três partes distintas: corpo celular, dendritos e axônio.

  • No corpo celular, a parte mais volumosa da célula nervosa, se localizam o núcleo e a maioria das estruturas citoplasmáticas.
  • Os dendritos (do grego dendron, árvore) são prolongamentos finos e geralmente ramificados, que conduzem os estímulos captados do ambiente ou de outras células em direção ao corpo celular.
  • O axônio é um prolongamento fino, geralmente mais longo que os dendritos, cuja função é transmitir para as outras células os impulsos nervosos provenientes do corpo celular.
O caminho do impulso nervoso
   Toda a célula viva e em particular as células nervosas apresentam diferença de potencial elétrico (DDP) entre as faces interna e externa de sua membrana celular. Essa DDP é gerada pela diferença na concentração de íons dentro e fora da célula. Como o citoplasma contém, proporcionalmente menor quantidade de íons positivos que o líquido externo, a superfície interna da membrana é negativa em relação à externa.

Organização do Sistema Nervoso
   Dois grandes componentes fazem parte do sistema nervoso humano: sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervos periférico (SNP).
  O sistema nervoso central é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal. O encéfalo é composto por vários órgãos, entre eles os dois hemisférios cerebrais (conjuntamente conhecidos como “cérebro”), o diencéfalo, o cerebelo e o bulbo. O encéfalo e a medula espinhal são os locais para onde são encaminhadas todas as informações captadas pelo organismo, quer se originem no meio externo, quer surjam no próprio organismo. São também os centros de processamento dessas informações e de elaboração de respostas.
   O sistema nervoso periférico inclui os receptores espalhados pelo corpo, além dos gânglios nervosos e todos os nervos que chegam aos órgãos centrais trazendo informações ou que deles se originam, levando respostas.

   Principais órgãos do sistema nervoso central
Bulbo
   O bulbo (ou medula ablonga) é o órgão que está em contato direto com a medula espinhal, é via de passagem de nervos para os órgãos localizados mais acima.
   No bulbo estão localizados corpos celulares de neurônios que controlam funções vitais, como os batimentos cardíacos, o ritmo respiratório e a pressão sanguínea. Também contém corpos celulares de neurônios relacionados ao controle da deglutição, da tosse e do vômito.
Cerebelo
   Órgão que regula o equilíbrio e a postura corporal no ambiente. Está ligado a receptores periféricos, localizados no ouvido interno (labirinto), que enviam mensagens ao centro de controle do equilíbrio localizados no cerebelo. O sucesso de um equilibrista que cruza dois prédios, apoiado em um simples fio esticado entre eles, depende de uma boa atividade cerebelar.

   Atenção! O álcool interfere nas atividades cerebelares, o que é fácil notar em pessoas que abusam da bebida.

Diencéfalo
   Órgão encefálico formado principalmente pelo tálamo e hipotálamo. O hipotálamo contém centros de controle da temperatura corporal, do apetite, da sede, do sono e de certas emoções. Principal intermediário entre o sistema nervoso e o sistema hormonal, o hipotálamo está ligado à hipófise, principal glândula endócrina. Quando o hipotálamo detecta alterações no corpo, libera neurotransmissores que atuam sobre a hipófise. Por sua vez, esta libera ou inibe a secreção de seus próprios hormônios que regulam diversas atividades metabólicas.
Cérebro
   É o centro do intelecto, da memória, da consciência e da linguagem. Controla as nossas sensações e funções motoras. Cerca de 70% das células nervosas do encéfalo estão localizadas, no cérebro, a parte mais desenvolvida do nosso sistema nervoso e que é separada em dois hemisférios, unidos um ao outro por uma região conhecida como corpo caloso. Cada hemisfério cerebral, por sua vez, possui inúmeras invaginações chamadas sulcos.
   Sulcos mais profundos dividem cada hemisfério em quatro regiões denominada lobos: o frontal, o parietal, o temporal e o occipital. O sulco central é o mais acentuado e separa os lobos frontal e parietal.
Córtex Cerebral
   A superfície do cérebro, de 2mm a 4mm de espessura, é conhecida como córtex cerebral, e consiste de várias camadas de corpos celulares de milhões de neurônios, dando a essa região uma coloração acinzentada, de onde vem a dominação de substância cinzenta do cérebro.
   As fibras (axônios e dendritos) dos neurônios que saem e chegam ao córtex cerebral estão localizados mais internamente, e constituem a substância branca do cérebro, em função da existência de mielina que envolve essas fibras.
 Medula espinhal
   Cortada transversalmente, a medula espinhal revela uma estrutura em forma de H que corresponde à substância cinzenta e onde estão localizados corpos celulares de neurônios.      Externamente a esse H medular, fica a substância branca, compostas de fibras mielinizadas que levam informações às partes superiores do SNC e de outras que trazem as respostas destinadas aos órgãos motores.
   Ao longo da medula, há 31 pares de nervos. 

   Sistema Nervoso Periférico
   O sistema nervoso periférico é constituído pelos nervos e pelos gânglios nervosos, e sua função é conectar o sistema nervoso central às diversas partes do corpo do animal.
Nervos e gânglios nervosos 
   Nervos são feixes de fibras nervosas envoltos por uma capa de tecido conjuntivo. Nos nervos, há vasos sanguíneos responsáveis pela nutrição das fibras nervosas.
   As fibras presentes nos nervos podem ser tanto dendritos como axônios, que conduzem, respectivamente, impulsos nervosos das diversas regiões do corpo ao sistema nervoso central. Os gânglios aparecem como pequenas dilatações em certos nervos.
Nervos sensitivos, motores e mistos
   De acordo com o tipo de fibras nervosas que apresentam, os nervos podem ser classificados em sensitivos (ou aferentes), motores (ou eferentes) e mistos.
  • Nervos sensitivos são os que contêm somente fibras sensitivas, ou seja, que conduzem impulsos dos órgãos dos sentidos para o sistema nervoso central.
  • Nervos motores são os que contêm somente fibras motores, que conduzem impulsos do sistema nervoso central até os órgãos efetuadores (músculos ou glândulas).
  • Nervos mistos contêm tanto fibras sensitivas quanto motoras e conduzem impulsos nos dois sentidos, das diversas regiões do corpo para o sistema nervoso central e vice-versa.
Divisão funcional do sistema nervoso periférico (SNP)
   Na espécie humana, diversas atividades do sistema nervoso são conscientes e estão sob controle da vontade. Pensar, movimentar um braço ou mudar a expressão facial são exemplos de atividades voluntárias. Muitas outras ações, porém, são autônomas ou involuntárias, isto é, ocorrem independentemente de nossa vontade. Exemplos de atividades involuntárias são os batimentos cardíacos, o processo de digestão, a excreção etc.

As ações voluntárias resultam da contração de músculos estriados esqueléticos, que estão sob o controle do sistema nervoso periférico voluntário ou somático. Já as ações involuntárias resultam da contração da musculatura lisa e cardíaca, controladas pelo sistema nervoso periférico autônomo, também chamado involuntário ou visceral.
SNP voluntário
   O SNP voluntário ou somático tem por função reagir a estímulos provenientes do ambiente externo. Ele é constituído por fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos esqueléticos. O corpo celular de uma fibra motora do SNP voluntário fica localizado dentro do sistema nervoso central e o axônio vai diretamente do encéfalo ou da medula até o órgão que inerva.
SNP autônomo
   O SNP autônomo ou visceral tem por função regular o ambiente interno do corpo, controlando a atividade dos sistemas digestivos, cardiovascular, excretor e endócrino. Ele contém fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos lisos das vísceras e à musculatura do coração.
   Um nervo motor do SNP autônomo difere de um nervo motor do SNP voluntário pelo fato de conter dois tipos de neurônios, um neurônio pré-gânglionar e outro pós-gânglionar. O corpo celular do neurônio pré-gânglionar fica localizado dentro do sistema nervoso central e seu axônio vai até um gânglio, onde um impulso nervoso é transmitido sinapticamente ao neurônio pós-gânglionar. O corpo celular do neurônio fica no interior do gânglio nervoso e seu axônio conduz o estímulo nervoso até o órgão efetuador, que pode ser um músculo liso ou cardíaco.
SNP autônomo simpático e SNP autônomo parassimpático
   O SNP autônomo (SNPA) é dividido em dois ramos: simpático e parassimpático, que se distinguem tanto pela estrutura quanto pela função. Quanto à estrutura, os ramos da SNPA simpático e parassimpático diferem pela localização do gânglio na via nervosa. Enquanto os gânglios das vias simpáticas localizam-se ao lado da medula espinal, distantes do órgão efetuador, os gânglios das vias parassimpáticas estão longe do sistema nervoso central e próximos ou mesmo dentro do órgão efetuador.
   As fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas inervam os mesmo órgãos, mas trabalham em oposição. Enquanto um dos ramos estimula determinado órgão, o outro inibe. Essa situação antagônica mantém o funcionamento equilibrado dos órgãos internos.
    O SNPA simpático, de modo geral, estimulam ações que mobilizam energia, permitindo ao organismo responder a situações de estresse. Por exemplo, o sistema simpático é responsável pela aceleração dos batimentos cardíacos, pelo aumento da pressão sanguínea, pelo aumento da concentração de açúcar no sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo.
    Já o SNPA parassimpático, estimula principalmente atividades relaxantes, como as reduções do ritmo cardíaco e da pressão sanguínea entre outras.

domingo, 12 de agosto de 2012

6ª SÉRIE

Reino dos Animais: Os invertebrados

    Os animais compõem um reino com mais de um milhão de espécies. No entanto, fósseis encontrados revelam que uma quantidade muito maior de espécies animais já viveu na Terra, mas hoje estão extintas.
    Nós, os seres vivos, somos muitos e temos as mais variadas formas e tamanhos - desde corpos microscópicos, como o ácaro, até corpos gigantescos como o da baleia-azul. Alguns com forma, organização e funcionamento do corpo simples, como uma esponja-do-mar; outros, com a estrutura complexa de um mamífero.
    Apesar da grande diversidade, quase todos os animais apresentam uma característica em comum: são formados por milhares de células de diversos tipos. Outro aspecto comum aos seres do reino Animal é que obtêm o seu alimento a partir de outros seres vivos.
    Os animais habitam quase todos os ambientes conhecidos do nosso planeta, podendo ser encontrados tanto em grandes altitudes nas montanhas quanto em profundas fossas marinhas.
    A maioria das espécies é capaz de se locomover, isto é, mover o corpo de um lugar para o outro. No entanto, há espécies que vivem fixas, ou seja, sésseis, no ambiente, como as esponjas-do-mar.
O que é vertebrado e invertebrado?
    Os animais são estudados pela zoologia - campo da ciência cujo nome origina-se da língua grega: zoo significa "animal", e logia, "estudo".
    Para facilitar o estudo, é importante classificar os animais. Uma das formas de fazer essa classificação é dividi-los em dois grandes grupos: vertebrados e invertebrados.
    No grupo dos vertebrados estão os animais que, como os seres humanos, possuem coluna vertebral. Já o grupo dos invertebrados é formado por aqueles que não possuem coluna vertebral.
    A coluna vertebral é um tipo de eixo esquelético formado por peças articuladas entre si - as vértebras-, que podem ser ósseas ou cartilaginosas. As articulações permitem a flexibilidade do esqueleto interno, facilitando a movimentação.
    A coluna vertebral, associada ao sistema muscular, garante que os animais movimentem-se em mantenham a sua estrutura firme.
   Os principais filos de invertebrados são:
  • Poríferos


  •  Celenterados


  • Platelmintos

  •   Nematelmintos


  •   Anelídeos


  •   Moluscos


  •   Artrópodes


  •   Equinodermos












6º ANO

Purificação da Água

   Existem diversos métodos de purificação da água:

  • Fervura : É um método muito usado, além de ser simples e eficaz. Consiste em ferver a água, para matar os micróbios.A água fervida deve ser conservada em recipiente limpo e tampado, evitando o contato com partículas suspensas no ar ou com moscas e micróbios.

  • Filtração : É o melhor método de purificação usado nas casas e é muito simples. Consiste em fazer a água passar através de materiais porosos, isto é, que contêm uma infinidade de orifícios muito pequenos chamados poros. quando a água atravessa-os, as impurezas maiores ficam retidas na superfície.

  • Ozonização : Esse método exige um ozonizador (aparelho que é um tipo de filtro doméstico). A ozonização consiste em fazer com que a água que sai da torneira passe diretamente por uma certa quantidade de ozônio (gás que existe na natureza) produzido quando o aparelho é ligado à eletricidade. O ozônio mata os micróbios, deixando a água purificada.

  • Decantação : Neste processo, a água é deixada em repouso, para que impurezas mais pesadas se depositem no fundo do recipiente.

  • Destilação : Consiste em ferver a água e, em seguida, resfriar o vapor resultante de fervura. Por esse procedimento obtém-se a água destilada. 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

RIO + 20


        A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.
     A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.
   O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.
     A Conferência terá dois temas principais:
  •  A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e
  • A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. 
     A Rio+20 será composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, está prevista a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reunirão representantes governamentais para negociações dos documentos a serem adotados na Conferência. Em seguida, entre 16  e 19 de junho, serão programados os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável. De 20 a 22 de junho, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas.


sexta-feira, 1 de junho de 2012

7ª SÉRIE

A respiração 
     A respiração ocorre dia e noite, sem parar. Nós podemos sobreviver determinado tempo sem alimentação, mas não conseguimos ficar sem respirar por mais de alguns poucos minutos. Você sabe que todos os seres vivos precisam de energia para viver e que essa energia é obtida dos alimentos. O nosso organismo obtém energia dos alimentos pelo processo da respiração celular, realizada nas mitocôndrias, com a participação do gás oxigênio obtido no ambiente.
     A glicose é um os principais “combustíveis” utilizados pelas células vivas na respiração. Observe o que ocorre nas nossas células:

Glicose + gás oxigênio ----> gás carbônico + água + energia 
      É esse tipo de fenômeno que ocorre sem parar no interior das células viva, liberando a energia que garante a atividade dos nossos órgãos por meio do trabalho das células.
      A respiração pode ser entendida sob dois aspectos:
    O mecanismo por meio da qual a energia química contida nos alimentos é extraída nas mitocôndrias e usada para manter o organismo em atividades, esse mecanismo é a respiração celular;
    O conjunto de processos de troca do organismo com o ambiente externo que permite a obtenção de gás oxigênio e a eliminação do gás carbônico (respiração pulmonar).
    Estudaremos a respiração segundo esse último aspecto. Veremos, portanto, como o gás oxigênio é absorvido do ar atmosférico e chega às nossas células; e como o gás carbônico produzido durante a respiração celular é eliminado do organismo.

O sistema respiratório 
     O sistema respiratório humano é formado pelos seguintes órgãos, em seqüência: nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e pulmões

     Na respiração ocorrem dois tipos de movimento: a inspiração e a expiração de ar. Na inspiração, o ar atmosférico penetra pelo nariz e chega aos pulmões; na expiração, o ar presente nos pulmões é eliminado para o ambiente externo.
     O ar entra em nosso corpo por duas cavidades existentes no nariz: as cavidades nasais direita e esquerda. Elas são separadas completamente por uma estrutura chamada septo nasal; comunicam-se com o exterior pelas aberturas denominadas narinas e com a faringe pelos cóanos. As cavidades nasais são revestidas internamente pela mucosa nasal. Essa mucosa contém um conjunto de pêlos junto as narinas e fabrica uma secreção viscosa chamada muco.
     Os pêlos e o muco atuam como filtros capazes de reter microorganismos e partículas sólidas diversas que penetram no nariz com o ar. Por isso, devemos inspirar pelo nariz e não pela boca: o ar inspirado pelo nariz chega aos pulmões mais limpo do que o ar inspirado pela boca. Além de filtrado, o ar é também adequadamenteaquecido e umidificado no nariz.
     Faringe: é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório e comunica-se com a boca e com as fossas nasais. O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe.
     Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoço, em continuação à faringe. O pomo-de-adão, saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma das peças cartilaginosas da laringe. A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias.
     O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar.
     Traqueia: é um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10- 12 centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos. 

     Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento muco-ciliar adere partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que são posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos cílios) e engolidas ou expelidas.
      Pulmões: Os pulmões humanos são órgãos esponjosos, com aproximadamente 25 cm de comprimento, sendo envolvidos por uma membrana serosa denominada pleura. Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou árvore respiratória.
     Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas (tecido epitelial pavimentoso) recobertas por capilares sangüíneos, denominadas alvéolos pulmonares.
     Diafragma: A base de cada pulmão apóia-se no diafragma, órgão músculo-membranoso que separa o tórax do abdômen, presente apenas em mamíferos, promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os movimentos respiratórios. Localizado logo acima do estômago, o nervo frênico controla os movimentos do diafragma.
Os movimentos respiratórios
     Na inspiração, o diafragma e os músculos intercostais se contraem. Ao se contrair, o diafragma desce e a cavidade torácica aumenta de volume verticalmente. Quando os músculos intercostais contraem, eles levam as costelas e o volume da cavidade torácica aumenta horizontalmente. Com o aumento do volume do tórax, a pressão do ar no interior da cavidade torácica e dos pulmões diminui. Então, a pressão do ar atmosférico torna-se maior que a pressão do ar interno, e o ar atmosférico penetra no corpo indo até os alvéolos pulmonares: é a inspiração.
    Num segundo movimento, o diafragma e os músculos intercostais relaxam, diminuindo o volume da cavidade torácica. Então, a pressão do ar interno (no interior dos pulmões) aumenta, tornando-se maior que a pressão atmosférica. Assim, o ar sai do corpo para o ambiente externo: é a expiração.
     Nos alvéolos pulmonares, o gás oxigênio, presente no ar inspirado, passa para o sangue que é então distribuído pelas hemácias a todas as células vivas do organismo. Ao mesmo tempo, as células vivas liberam gás carbônico no sangue. Nos pulmões, o gás carbônico passa do sangue para o interior dos alvéolos e é eliminado para o ambiente externo por meio da expiração. 

6ª SÉRIE

Reino Monera 
      Moneras são todos os seres vivos unicelulares e procariontes, isto é, sem núcleo organizado, individualizado por membrana. Seu material genético encontra-se disperso no hialoplasma.
     As bactérias, seres microscópios de composição muito simples, fazem parte do reino Monera. Além das bactérias, esse reino também é formado pelas arqueas (cianobactérias algas azuis ou cianofícias.
     Além da ausência do núcleo individualizado, a célula das moneras não apresentam organelas membranosas, como mitocôndrias e cloroplastos. 

     Observe, no esquema acima, que as únicas organelas existentes no hialoplasma bacteriano são os ribossomos. Nessas estruturas ocorre a produção de proteínas.
Características dos moneras
     Como vimos, as bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra. Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros ( 1µm = 0,001 mm).
    A forma desses organismos podem variar. No esquema abaixo vemos as formas mais comuns encontradas nas bactérias. 

Onde são encontrados os moneras?
     Os moneras são encontrados nos mais variados ambientes e em condições que se julgam desfavoráveis à manifestação de qualquer tipo de vida, como temperaturas muito altas.
     As cianobactérias são encontradas em solos úmidos, recobrindo rochas e troncos de árvores, e na água doce ou salgada. Também podem ser encontradas vivendo no corpo de animais.
     No nosso intestino, por exemplo, existem bactérias que produzem vitaminas do complexo B. O uso de antibióticos pode provocar a alteração nessa flora intestinal, causando diarréia. Este é mais um motivo por que esses medicamentos só devem ser usados com indicação médica.
De que se alimentam os moneras?
     As bactérias podem ser autótrofas mas a maioria é heterótrofa, obtendo os nutrientes pela decomposição de matéria orgânica. Um exemplo de bactérias heterótrofas são as que se nutrem vivendo associadas a outros seres vivos, como as que digerem celulose no estômago de ruminantes, por exemplo o boi e o carneiro.
     As cianobactérias são autótrofas, ou seja, elas fazem fotossíntese. Além da clorofila, que é um pigmento de cor verde, a cianobactéria pode conter pigmentos de outras cores em sua célula e, por isso apresentar diferentes colorações.
Bactérias e leguminosas
     Algumas espécies, do gênero Rhizobium, são capazes de captar o nitrogênio do ar. Elas liberam no solo sais como nitratos, que são ricos em nitrogênio e podem ser absorvidos e aproveitados pelas plantas. O nitrogênio é um dos elementos componentes das proteínas.
     Essas bactérias, formando nódulos, vivem nas raízes de plantas chamadas leguminosas, cujos frutos têm forma de vagem (exemplos: o feijão, a soja e a lentilha). Graças à presença dessas bactérias, as plantas leguminosas são ricas em proteína. Em contrapartida, uma fração da matéria orgânica produzida pelas leguminosas por meio da fotossíntese é assimilada por essas bactérias, que são heterótrofas. Estabele-se assim uma relação de benefícios mútuos entre as bactérias Rhizobium e as leguminosas. Esse tipo de interação, no qual ambos os parceiros se beneficiam, é denominado mutualismo.
     Depois de colhidas as sementes das leguminosas, o agricultor pode enterrar as partes restantes das leguminosas, que funcionam como "adubo verde". À medida que esse material enterrado vai se decompondo, sais nitrogenados vão sendo incorporados ao solo, tornando-o mais fértil.
Como se reproduzem os moneras?
     As bactérias podem se reproduzir com grande rapidez, dando origem a um número muito grande de descendentes em apenas algumas horas. A maioria delas reproduz-se assexuadamente, por cissiparidade, também chamada divisão simples ou bipartição. Nesse caso, cada bactéria se divide em duas outras bactérias geneticamente iguais, supondo-se que não ocorram mutações, isto é, alterações em seu material genético. 

     Em algumas espécies de bactérias pode ocorrer recombinação de material genético. É o caso da conjugação, fenômeno descoberto quando duas variedades de bactéria Escherichia coli foram criadas juntas. Nesse processo, duas bactérias geneticamente diferentes se unem por meio de pontes citoplasmáticas. Uma delas, a bactéria doadora, injeta parte de seu material genético na outra, a bactéria receptora. Então, as duas bactérias separam-se e, no interior da bactéria receptora, ocorrem recombinações gênicas. Em seguida, essa bactéria reproduz-se assexuadamente por cissiparidade dando origem a novas bactérias, portadoras de material genético recombinado. A conjugação possibilita o aumento de variabilidade genética da população bacteriana, o que contribui para a sua adaptação a determinado ambiente. 
Bactérias patogênicas
      As bactérias patogênicas são aquelas que causam doenças, como a tuberculose e a lepra, além de outras que você estudará a seguir.
     Os antibióticos são medicamentos utilizados no combate às doenças causadas por bactérias; porém, o seu uso não deve ser indiscriminado, isto é, sem receita médica ou por períodos de tempo incorreto. Isso acaba por selecionar e favorecer linhagens de bactérias resistentes, dificultando a cura de várias infecções.
     A seguir, as principais doenças causadas por bactérias ao ser humano:Tuberculose, Hanseníase, Cólera, Tétano, Meningite, Difteria, Leptospirose, Coqueluche, Sífilis, Gonorréia.




6º ANO

Rochas e Minerais
    Rocha é um agregado sólido que ocorre naturalmente e é constituído por um ou mais minerais. A camada externa sólida da Terra, conhecida por litosfera, é constituída por rochas. 
Os minerais 
     Uma rocha é formada de um ou mais minerais. A maioria das rochas compõe-se de vários tipos de minerais. Minerais são elementos ou compostos químicos, geralmente sólidos, encontrados naturalmente no planeta. 
     Há mais de dois mil tipos diferentes de minerais. Eles são formados pela união de vários tipos de átomos, como silício, oxigênio, alumínio, cálcio e ferro. As diferenças entre os minerais devem-se aos diferentes tipos de átomos que os formam e também à maneira como os átomos estão "arranjados". 
Tipos de Rochas 
     A crosta terrestre possui várias camadas compostas por três tipos de rochas que são formadas pela mistura de diferentes materiais. Essas rochas podem ser magmáticas ou ígneas, sedimentares ou metamórficas. 
Rochas magmáticas ou ígneas 
     As rochas magmáticas ou ígneas (ígneo vem do latim e significa "fogo") são originadas do interior da Terra, onde são fundidas em altíssima temperatura. Nas erupções de vulcões, essas rochas são lançadas do interior da Terra, para a superfície. Sofrem, então, resfriamento rápido e se solidificam. Outras vezes, ficam nas proximidades da superfície, onde se resfriam lentamente e, também, se solidificam. 
Rochas sedimentares 
     Esse tipo de rocha é chamada de rocha sedimentar e se forma a partir de mudanças ocorridas em outras rochas. Chuva vento, água dos rios, ondas do mar: tudo isso vai, aos poucos, fragmentando as rochas em grãos de minerais. Pouco a pouco, ao longo de milhares de anos, até o granito mais sólido se transforma em pequenos fragmentos. Esse processo é chamado de intemperismo

Rochas metamórficas 
    As rochas metamórficas são assim chamadas porque se originam da transformação de rochas magmáticas ou sedimentares por processos que alteram a organização dos átomos de seus minerais. Surge, então, uma nova rocha, com outras propriedades e, às vezes, com outros minerais. 
Gemas ou pedras preciosas 
   As gemas são rochas muito duras. São riquezas existentes no subsolo, comumente conhecidas como pedras preciosas. As jazidas de esmeralda, rubi, diamante e outras são raras por isso essas pedras têm grande valor comercial. 
   No subsolo, também são encontradas jazidas de metais, por exemplo, ouro, ferro, manganês, alumínio, zinco, cobre, chumbo. 
      Há ainda as jazidas de material de origem orgânica, conhecidas como combustíveis fósseis - formadas a partir da transformação de restos de plantas e animais. O carvão-de-pedra (hulha) e o petróleo são exemplos desses combustíveis, recursos energéticos, ou seja, substâncias utilizadas na produção de energia. 

O ciclo das rochas 
     As rochas magmáticas são formadas tanto pela cristalização do magma no interior da terra como pela lava liberada dos vulcões. Mas as rochas magmáticas - e também as metamórficas - podem ser quebradas em pequenos pedaços ou fragmentos que se acumulam em camadas de sedimentos e acabam se transformando, por compressão, em rochas sedimentares. Finalmente, você viu também que as rochas sedimentares e também as magmáticas, sob a ação de altas temperaturas e pressão, podem se transformar em rochas metamórficas. 
     Mas, se uma rocha metamórfica for derretida, ela pode novamente se tornar uma rocha magmática! Essas mudanças formam, portanto, um ciclo em que uma rocha, ao longo de muito tempo, pode se transformar em outra. É o ciclo das rochas.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

7ª SÉRIE

Sistema Digestório - Digestão 
        Entenda como ocorre o processo de digestão, conheça os órgãos que formam o 
Sistema Digestório, sua importância na absorção de nutrientes para o organismo, etc. 
Sistema digestório:digestão dos alimentos e absorção dos nutrientes
       É através da ingestão de alimentos que nosso organismo retira os nutrientes necessários para a construção de novos tecidos e também faz a manutenção dos tecidos danificados. 
     Este processo somente é possível graças ao sistema digestório, que é o responsável por transformar os alimentos que ingerimos em moléculas suficientemente pequenas para penetrarem em nossas células. 
    Este sistema responsável tanto pela digestão quanto pela absorção dos alimentos é formado pela boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e glândulas anexas
      A digestão tem seu início na boca onde o alimento é triturado pelos dentes e umedecido pela saliva. O sabor dos alimentos é determinado pelas papilas gustativas (localizadas na língua), é através delas que identificamos quando determinado alimento é doce, salgado, azedo ou amargo. 
     Em seguida o bolo alimentar segue pela faringe que o empurra para o esôfago, este, através de seus movimentos peristálticos, empurra o alimento para o estômago. 
       No estômago o alimento é dissolvido pelo suco gástrico, que é produzido por fatores estimulantes como a visão, paladar, odor, mastigação, fome, etc. Apenas 5% da digestão ocorre no estômago. 
         Do estômago, o bolo segue para o intestino delgado, onde os nutrientes serão reduzidos a moléculas muito pequenas através do processo de digestão
         Para realizar todo este processo, o corpo utiliza em média dez litros de água. É através do intestino grosso que a maior parte desta água é reabsorvida, apenas uma pequena parte dela é utilizada para ajudar no deslizamento do bolo fecal.

6ª SÉRIE

Vírus

       Informações sobre os vírus, como eles penetram no corpo humano, formação, fases de 
desenvolvimento, exemplos de doenças provocadas por vírus.

Vírus Influenza (causador da gripe): imagem de microscópio.

 O que é 

      A palavra vírus tem sua origem no latim e significa toxina ou veneno. O vírus é um organismo biológico com grande capacidade de replicação, utilizando para isso a estrutura de uma célula sadia (hospedeira). É um agente capaz de causar doenças em animais e vegetais. 
Formação 
       O vírus é formado por um capsídeo de proteínas que envolve o ácido nucléico, que pode ser RNA (ácido ribonucléico) ou DNA (ácido desoxirribonucléico). Em alguns tipos de vírus, esta estrutura é envolvida por uma capa lipídica com diversos tipos de proteínas. 
Vida de um vírus 
    Um vírus sempre precisa de uma célula para poder replicar seu material genético, produzindo cópias da matriz. Portanto, ele possui uma grande capacidade de destruir uma célula, pois utiliza toda a estrutura da mesma para seu processo de reprodução. Podem infectar células eucarióticas (de animais, fungos, vegetais) e células procarióticas (de bactérias). 
     A classificação dos vírus ocorre de acordo com o tipo de ácido nucléico que possuem, as características do sistema que os envolvem e os tipos de células que infectam. De acordo com este sistema de classificação, existem aproximadamente, trinta grupos de vírus. 
São quatro as fases do ciclo de vida de um vírus: 
1. Entrada do vírus na célula: ocorre a absorção e fixação do vírus na superfície celular e logo em seguida a penetração através da membrana celular.
2. Eclipse: um tempo depois da penetração, o vírus fica adormecido e não mostra sinais de sua presença ou atividade.
3. Multiplicação: ocorre a replicação do ácido nucléico e as sínteses das proteínas do capsídeo. Os ácidos nucléicos e as proteínas sintetizadas se desenvolvem com rapidez, produzindo novas partículas de vírus.
4. Liberação: as novas partículas de vírus saem para infectar novas células sadias. 
Outras Informações:
- Exemplos de doenças humanas provocadas por vírus: hepatite, sarampo, caxumba, gripe, dengue, poliomielite,febre amarela, varíola, AIDS e catapora.
- Os antibióticos não servem para combater os vírus. Alguns tipos de remédios servem apenas para tratar os sintomas das infecções virais. As vacinas são utilizadas como método de prevenção, pois estimulam o sistema imunológico das pessoas a produzirem anticorpos contra determinados tipos de vírus. 
- A Virologia é a ciência que estuda os vírus e suas propriedades.

6º ANO

O planeta por dentro e por fora
     O solo que você pisa; as rochas que modelam as montanhas; o fundo dos rios, lagos e mares: tudo isso é apenas uma fina "casca" do imenso planeta que é a Terra.
A Terra
     A Terra tem forma aproximadamente esférica e é achatada nos pólos. Sua estrutura interna é dividida em crosta terrestre, manto e núcleo.
       A crosta terrestre é a camada mais superficial. É o nosso chão, ou seja, a parte do planeta sobre o qual andamos, vivemos, construímos as nossas casas. Nos continentes, sua espessura pode ter de 30 a 80 Km; já no fundo dos oceanos varia entre 5 e 10 km.
          O manto fica abaixo da crosta terrestre, possui quase 3000 km de espessura. É formado por material semelhante ao da crosta terrestre, submetido a pressão intensa e à temperatura elevada. O manto possui partes menos rígidas, de consistência pastosa, formada por rochas derretidas. A temperatura do manto aumenta com a profundidade e deve variar entre cerca de 1000ºC e 3000ºC ou mais, na parte mais funda. A parte do manto formada por rochas derretidas é chamada de magma. Quando um vulcão entra em erupção, o magma é expelido e passa a ser denominado lava.
             A parte mais externa do manto juntamente com a crosta terrestre formam a litosfera (palavra que vem do grego: lithos significa "pedra" e sphaira, "esfera"; "esfera de pedra").
           O núcleo localiza-se na parte central da Terra, abaixo do manto, com cerca de 3400 km de espessura. O núcleo pode ser dividido em duas partes. A parte de fora, chamada núcleo externo, é líquida, sendo formada principalmente de ferro e níquel derretidos. A parte de dentro, o núcleo interno, contém principalmente ferro sólido. A temperatura no centro do núcleo interno deve ultrapassar os 5 000ºC.
Tectônica de Placas
      Tectônica de placas é uma teoria originada a partir da deriva continental e da expansão dos fundos oceânicos. Foi desenvolvida em 1960, e tornou-se a mais aceita entre geógrafos e oceanógrafos.
         De acordo com esta teoria, a litosfera se movimenta sobre a astenosfera. A litosfera por sua vez, é dividida por placas (denominadas placas tectônicas) e estas deslizam por causa das correntes de convecção no interior da Terra. O calor que vem do núcleo da Terra esquenta o manto e faz as partes mais quentes subir. Essas partes esfriam e voltam a descer. São essas correntes que movimentam lentamente as placas que formam a crosta da Terra.
        O movimento de uma placa em relação à outra é de cerca de 2 a 10 cm ao ano. Por isso praticamente não é percebido pelos nossos sentidos. Ao longo de milhões de anos, entretanto, esse movimento mudou muito o aspecto de nosso planeta, afastando alguns continentes e aproximando outros.


7ª SÉRIE

quarta-feira, 14 de março de 2012

A Célula (7ª Série)


   A célula é a menor unidade do ser vivo. No corpo humano há diferentes tipos de células, e cada tipo, desempenha uma função específica visando a manutenção da vida no organismo.

   Quase todas as células possuem características comuns em relação a sua forma, tais como: membrana plasmáticacitoplasma e núcleo. Estas características estão presentes tanto na célula animal quanto na vegetal.
    A membrana plasmática é o envoltório da célula, é através dela que a célula ganha sua forma e seleciona as substâncias que entrarão ou sairão de seu interior.

    O citoplasma é composto por uma parte fluida, ele engloba tudo o que há na célula desde a membrana plasmática até o núcleo, incluindo as organelas (órgãos das células). 
    As organelas presentes no citoplasma de uma célula animal são:
  • Lisossomos: atuam na digestão de substâncias orgânicas.
  • Retículo endoplasmático agranuloso: tem as funções de fazer a síntese de lipídios, além de transportar e armazenar substâncias.
  • Retículo endoplasmático granuloso: faz a síntese de proteínas.
  • Centríolos: atuam no processe de divisão celular além de originar flagelos e cílios.
  • Complexo de golgiense: executa a secreção celular, além de formar o acrossoma e o lisossomo.
  • Ribossomos: fazem a síntese de proteínas.
  • Mitocôndrias: realizam a respiração celular.
     O núcleo controla as funções das células, ele possui envoltório duplo e poros nucleares que fazem o controle do que se dirige de dentro dele ao citoplasma ou vice-versa.


Características dos Seres Vivos (6ª Série)

Como você pode distinguir um ser vivo de um ser inanimado?
Os seres vivos compartilham algumas características em comum. Veja abaixo.
Organização Celular
     Com exceção dos vírus, todos os seres vivos são formados por células. 
    Célula é a menor parte com forma definida que constitui um ser vivo dotada de capacidade de auto-duplicação (pode se dividir sozinha). São as unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos. Podem ser comparadas aos tijolos de uma casa. As células, em geral, possuem tamanho tão pequeno que só podem ser vistas por meio de microscópio. Dentro delas ocorrem inúmeros processo que são fundamentais para manter a vida.
Busca de energia
     Além da organização celular, os organismos para se manterem vivos precisam de energia, que é obtida a partir dos alimentos ou da fotossíntese.
     O modo em que os organismos obtém o alimento pode ser classificados como:
Autótrofos: Os seres vivos, como plantas e as algas que realizam a sua nutrição por meio da fotossíntese.
Heterótrofos: Os seres vivos, que buscam energia se alimentando de outros seres vivos pois são incapazes de produzir energia sozinhos (através da fotossíntese).
Capacidade de responder a estímulos
     Os seres vivos devem ter a capacidade de responder a estímulos. E essa reação é feita das mais variadas formas.
     Os animais apresentam respostas mais complexas aos estímulos do meio ambiente porque apresentam sistema nervoso. Possuem sensibilidade
Reprodução

     A reprodução é uma das características comuns a todas as espécies de seres vivos. Ter filhotes, isto é, ter descendentes, é importante para garantir a ocupação do ambiente e para se manter como espécie.
Ciclo Vital
      Todos os seres vivos nascem, crescem e morrem; completando um ciclo de vida.
Metabolismo
    Todos os seres vivos necessitam realizar as atividades vitais para sua sobrevivência: respiração, alimentação, eliminação de resíduos, etc.
Espécie: a unidade de classificação dos seres vivos
      Pense, por exemplo, no cavalo e na égua. Eles podem acasalar-se e dar origem a um descendente fértil, isto é, que também pode gerar seus próprios descendentes. Dizemos, por isso, que cavalos e éguas são animais que pertencem a uma mesma espécie. Podemos, então, definir: espécie é um conjunto de organismos semelhantes entre si, capazes de se cruzar e gerar descendentes férteis.
Reinos

     É o grupo mais abrangente da classificação dos seres vivos. Grande parte dos pesquisadores aceitam, atualmente, cinco reinos:
   Monera - Seres unicelulares (formados por uma única célula), procariontes (células sem núcleo organizado, o tipo mais simples de célula existente). São as bactérias e as algas cianofíceas ou cianobactérias (algas azuis), antes consideradas vegetais primitivos.
  Protista - Seres unicelulares eucariontes (que possuem núcleo individualizado) Apresentam características de vegetal e animal. Representados por protozoários, como a ameba, o tripanossomo (causador do mal de Chagas) o plasmódio (agente da malária), a euglena.
   Fungi - Seres eucariontes uni e pluricelulares. Já foram classificados como vegetais, mas sua membrana possui quitina, molécula típica dos insetos e que não se encontra entre as plantas. São heterótrofos (não produzem seu próprio alimento), por não possuírem clorofila. Têm como representantes as leveduras, o mofo e os cogumelos.
   Plantae ou Metafita - São os vegetais, desde as algas verdes até as plantas superiores. Caracterizam-se por ter as células revestidas por uma membrana de celulose e por serem autótrofas (sintetizam seu próprio alimento pela fotossíntese). Existem cerca de 400 mil espécies de vegetais classificados.
  Animalia ou Metazoa - São organismos multicelulares e heterótrofos (não produzem seu próprio alimento), pois são aclorofilados. Englobam desde as esponjas marinhas até o ser humano.

Uma observação deve ser feita: os VÍRUS são seres que são classificados à parte, sendo considerados como seres sem reino. Isto acontece devido às características únicas que eles apresentam, como a ausência de organização celular, ausência de metabolismo próprio para obter energia, reproduz-se somente em organismo hospedeiro, entre outras. Mas eles possuem a faculdade de sofrer mutação, a fim de adaptar-se ao meio onde se encontram.